No dia 11 de março de 1946, foi registrado em cartório o primeiro estatuto da recém-criada Fundação para o Livro do Cego no Brasil. Naquele período, Dorina Nowill estava nos Estados Unidos fazendo um curso de especialização para educação de pessoas cegas e com baixa visão. O objetivo primordial da Fundação, que teve como sua primeira presidente Adelaide Reis Magalhães, era a produção de livros em braille, mas já existia a preocupação com atividades relacionadas à educação e inclusão das pessoas cegas e com baixa visão na sociedade. No início, a instituição funcionou em uma sala cedida pela Cruz Vermelha Brasileira, mas, depois, Adelaide conseguiu, no prédio Itaquerê, na Rua da Quitanda, 94, duas salas, onde passaram a funcionar a biblioteca e o escritório.