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Chegou a nova plataformade cursos da Fundação Dorina.

Agora, ficou ainda mais fácil acessar os conteúdos criados com exclusividade pelos nossos instrutores.

Fundação Dorina participa da implementação do Tratado de Marraqueche no Brasil

O acesso à cultura e informação é um direito de todos. Para exercê-lo, é necessário que haja meios acessíveis às condições de leitura e escrita de cada indivíduo, para que eles tenham possibilidades de interagir com a sociedade e de trilhar um futuro de modo plenamente cidadão.

Olhando para essa premissa, podemos entender a proposta do Tratado de Marraqueche como um acordo que chegou para complementar a Lei Brasileira de Inclusão, ao estabelecer que a propriedade intelectual não seja um impedimento à leitura das pessoas cegas e com baixa visão.

O documento foi assinado na famosa cidade do Marrocos, em 28 de junho de 2013 e sua implementação no Brasil começou em 2015, quando foi ratificado com o status de emenda constitucional. Em 2019, um Grupo de Trabalho (GT) com representantes da causa da inclusão da pessoa com deficiência visual, entre eles a Fundação Dorina Nowill para Cegos, trabalhou na elaboração de uma minuta para torná-lo Decreto e, então, ser executado.

A participação da Fundação

Existe uma grande falta de recursos para que as mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual possam acessar conteúdos em todos os meios, como a falta de descrição de imagens, de uma programação digital que permita a leitura de tela ou da audiodescrição na programação de TVs, cinemas, teatros etc.

Por isso, a Fundação Dorina exerce um trabalho de mais de 70 anos para a produção de materiais acessíveis, atuando cada vez mais na ampliação do acesso ao mesmo conteúdo que toda a sociedade tem. Seja na produção em braille, em letra ampliada, em formato falado ou digital acessível, como na luta pela construção de políticas públicas e no apoio a movimentos e ações relacionadas.

Temos a preocupação de tornar acessível tudo o que produzimos e levar essa causa para toda a sociedade. Desse modo, não poderíamos deixar de apoiar e participar desse importante marco.“Seguimos o legado de nossa fundadora, Dona Dorina, a Dama da Inclusão, que dedicou a sua vida pela causa das pessoas com deficiência. O acordo é mais um passo importante na luta pelos direitos dos cegos e das pessoas com baixa visão”, diz Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação e integrante do GT para implementação do Tratado.

O Tratado no Brasil

O processo de implementação do Tratado de Marraqueche no Brasil colocou o país como protagonista dessa iniciativa. Ele abre fronteiras jurídicas e técnicas para ampliar o acervo de obras acessíveis, no esforço de combater a carência de livros e outras obras para as pessoas com deficiência visual em todo o mundo.

Serão mais de 600 mil títulos disponíveis em formatos acessíveis, em oito idiomas, incluindo o português. Algo considerado pelos especialistas envolvidos no projeto como uma quebra positiva de paradigmas.

Nesse momento, a Secretaria Especial da Cultura (SECULT) abriu uma consulta pública para coletar sugestões e comentários da sociedade sobre o Decreto que permitirá a adoção do Tratado.

Para participar e colaborar com a causa, basta acessar fdnc.org/tratado até o dia 23/05. A garantia de que a consulta pública tivesse acessibilidade também foi uma conquista do Grupo de Trabalho. Agora, é a sua vez! A participação da sociedade em consultas como essa podem ajudar a garantir, de fato, essa importante conquista na luta pelos direitos das pessoas com deficiência visual.

 

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