Desde muito jovem, Dorina Nowill sempre esteve cercada de pessoas amigas e solidárias! Ao longo de sua vida, contou com a ajuda de muitas voluntárias que não conheciam limites para apoiar seu trabalho.
Na década de 1940, junto com a professora Carolina Ribeiro, buscou apoio da Cruz Vermelha Brasileira para que essas voluntárias aprendessem o Sistema Braille para transcrever livros. Naquela época, quase não havia instrumentos para a escrita em braile no país.
Aos poucos o grupo de voluntárias aumentou, e Dorina obteve apoio do embaixador José Carlos de Macedo Soares que, sensibilizado pelo trabalho das copistas, conseguiu que a Companhia Paulista de Estradas de Ferro colaborasse para a produção das primeiras regletes brasileiras.
Essa é uma brevíssima história das copistas voluntárias na Fundação para o Livro do Cego no Brasil (FLCB). Cada vez mais temos que valorizar nossos voluntários, que nos ajudam diariamente a continuar o legado de Dorina Nowill na luta pela inclusão das pessoas cegas e com baixa visão.
Não podemos contar a história da Fundação Dorina sem falar do apoio dos voluntários, seja na revisão braile, na organização de eventos, na produção dos nossos livros acessíveis e em tantas outras atividades!