71 anos de história

Para marcar os 71 anos da Fundação Dorina, completados no dia 11 de março, separamos trechos de um texto escrito por Regina Fátima Caldeira de Oliveira sobre a história da Fundação em que ela foi cliente e atualmente é colaboradora.

“[…] o espírito visionário de Dorina, aliado à sua capacidade de aglutinar pessoas competentes e dedicadas, levavam a Fundação para o Livro do Cego, criado em 1946 (futuramente viria a ser a Fundação Dorina Nowill), a expandir suas atividades nas áreas da educação, reabilitação/profissionalização e produção de livros em braille e falados. Os conhecimentos e a experiência dos profissionais da organização foram, inclusive, colocados a serviço de instituições de outros países. Teresinha Rossi (que fora colega de Dorina na Escola Normal Caetano de Campos) promoveu cursos de especialização de professores em Portugal; Joaquim Lima de Moraes ajudou na instalação de oficinas de trabalho para cegos no Chile e no Peru; e Regina Pirajá da Silva colaborou na organização de imprensas braille no Uruguai e também no Chile.

[…]

Em 1974, a professora Dorina, já bastante atuante no movimento nacional e internacional de cegos, comandou um exército de centenas de voluntários que a ajudaram na organização e na realização do Congresso Mundial e da V Assembleia Geral do Conselho Mundial para o Bem Estar dos Cegos. Os dois eventos, realizados em São Paulo, contaram com representantes de 63 países e algumas sessões do Congresso foram assistidas por mais de mil pessoas.

[…]

Em 1979, por ocasião da VI Assembleia Geral, realizada em Antuérpia (Bélgica), D. Dorina foi eleita presidente do Conselho Mundial para o Bem Estar dos Cegos para o quinquênio 1979-1984. Durante esse período, visitou países de todos os continentes e em muitos deles impulsionou fortemente o atendimento às pessoas com deficiência visual.

[…]

Mesmo durante o longo período em que se dedicou intensamente a atividades políticas em instituições nacionais e internacionais de cegos, D. Dorina jamais deixou de se preocupar com a produção de livros acessíveis. Sempre que visitava países desenvolvidos, procurava conhecer imprensas braille e centros de produção de livros falados.

No final dos anos 60, uma vez mais inspirou-se na imprensa de Louisville (EUA) e tomou as primeiras providências para que também a produção de livros em braille da Fundação fosse automatizada.

As primeiras tentativas não foram bem-sucedidas, mas a partir de meados da década de 1980, a Fundação buscou a consultoria de especialistas do Royal National Institute for the Blind (Inglaterra) e o apoio da Organização Nacional de Cegos Espanhóis (ONCE), da Latin American Zetrum (Alemanha) e de empresas e universidades brasileiras (Escola Politécnica da USP, IBM e Itaú) para adquirir e instalar computadores, impressoras e softwares que permitiram que a sua imprensa braille se tornasse, já no início dos anos 1990, uma das mais modernas do mundo.”

Para ler o texto na íntegra, aguarde a publicação do relatório anual 2016 da Fundação Dorina!

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