Para a Natação nos Jogos Paralímpicos, algumas adaptações são feitas tanto nas largadas e viradas e quanto nas chegadas.
Os nadadores cegos recebem um aviso do Tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas.
A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas e que não conseguem sair do bloco.
As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência.
Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento).
As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de intervalo.
Conheça a Natação
No total, o Brasil já conquistou 102 medalhas na natação em Jogos Paralímpicos, sendo 32 de ouro, 34 de prata e 36 de bronze. É a segunda modalidade que mais medalhas deu ao Brasil nas Paralimpíadas, atrás apenas do atletismo (142).
- Deficiências: Físico-motora, visual, intelectual
- Provas Jogos Rio 2016: 50m, 100m, 200m e 400m livre; 50m e 100m borboleta; 50m peito; 50m e 100m costas; 150m e 200m medley; revezamentos
- Piscina: Segue os padrões olímpicos
Nomenclaturas na Natação
- S: Nados livre, costas e borboleta
- SB: Nado peito
- SM: Nado Medley
Classes na Natação
As classes sempre começam com a letra S (swimming). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor o número da classe.
Quanto maior o grau de comprometimento, menor o número da classe
- 1 a 10: Atletas com limitações físico-motoras
- 11 a 13: Atletas com deficiência visual
- 14: Atletas com deficiência intelectual
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro