A Fundação Dorina acaba de produzir a versão em braille do livro “Eu sou Malala”, da jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai. Ela esteve em São Paulo na última segunda-feira (9) para uma conversa sobre educação e a importância da leitura, principalmente para o empoderamento das mulheres.
Em sua primeira visita ao Brasil, participou de debates sobre educação, feminismo e política na presença de estudantes e ativistas no Auditório Ibirapuera. “Trazer a diversidade para o sistema de Educação faz com que todas as crianças entendam que possam sonhar e ter o futuro que quiserem”, disse.
Em 2012, Malala sofreu um atentado em seu país por insistir em estudar – as meninas são proibidas de ir à escola no Paquistão – e falar sobre sua realidade em um blog.
Depois de se recuperar do tiro que a atingiu na cabeça, Malala passou a rodar o mundo promovendo a importância do acesso à educação. Aos 17 anos, foi a pessoa mais jovem a receber o Prêmio Nobel da Paz por sua luta pela inclusão.
Curiosidade
Para cada página de texto em tinta são necessárias cinco páginas em braille. Por isso, o livro “Eu sou Malala”, de 360 páginas na versão original, teve de ser dividido em 8 partes na versão em braille.