Despertando a Leitura: Conheça as obras disponíveis!

O projeto Despertando a Leitura irá produzir e distribuir gratuitamente 1300 livros acessíveis para escolas e bibliotecas do Estado de São Paulo.

E quem irá escolher essas obras é você!

descrição da imagem: ícone de um livro em braille

Confira a seguir as obras disponíveis no formato tinta-braille:

O menino que tinha medo de errar (Taubman Andrea Viviana)

Pedro vive preocupado, com medo de errar. Prefere passar os dias sozinho, confinado em sua casa, a aproveitar a companhia dos amigos, porque tem medo de fazer alguma coisa errada nas brincadeiras. A escola, então, é uma preocupação sem fim para ele! Um lugar onde não faltam oportunidades para cometer deslizes. Mas com a ajuda de uma fada, Pedro percebe que viver reprimido o impede de experimentar momentos incríveis.

As Belas Adormecidas e algumas acordadas (Marcus Aurelius Pimenta e  José Roberto Torero)

A história da Bela Adormecida não é novidade para ninguém. Mas você consegue imaginar o que teria acontecido se uma fada tivesse dado um jeitinho de contornar a maldição da feiticeira? Ou então se, por acidente, a roca tivesse espetado o dedão do pé da própria bruxa? E se quem tivesse encontrado a princesa não fosse um príncipe, mas sim um dragão verde? Neste livro, quem escolhe os caminhos que a história pode tomar é o leitor. São treze opções de enredo, cada um com uma princesa diferente. Entre a Bela Agradecida, a Refletida, a Aquecida, a Encolhida e muitas outras, o leitor vai pode escolher a sua preferida, além de se divertir pra valer.

As lendas urbanas da morte (Ernani Ssó) 

Ernani escreveu treze contos em que a protagonista é a Morte. Não aquela das lendas antigas, mas a Morte que vive nas grandes cidades… ainda que continue usando a velha gadanha e a capa preta. Já que não dá para fugir da Morte, que tal conhecê-la um pouco melhor? A Morte ainda é um esqueleto? Ainda anda vestida de preto e nunca senta? Sim, exatamente como nas lendas antigas. E o pior é que ela continua pontual e não se deixa enganar por ninguém. Ernani só viu a Morte de perto, mas não lhe perguntou nada. Ele sabe que ela nunca responde. Teve de descobrir suas lendas por aí, ouvindo atrás das portas, espiando no buraco de fechaduras, lembrando-se de sonhos e pesadelos, lendo notinhas na internet. Em As Lendas Urbanas da Morte, você marca treze encontros com a Morte, em contos que se passam em grandes cidades – no aeroporto, no trânsito, no hospital ou no zoológico. São encontros terríveis, mas sempre cômicos. Você verá que ela é bem esquisitona, mas não é de meter medo, não.

O Lobo Maurinho (Gustavo Luiz) 

Nesta história, o fantástico Lobo Mau – aquele vilão que meninos e meninas amam odiar – dá lugar a um novo personagem. A nova turminha de leitores vai gostar de conhecê-lo, por meio de um diálogo esperto entre texto e ilustração.

Lúcia Já-vou-indo (Maria Heloísa Penteado)

A lesma Lúcia é tão devagar que, para ir a uma festa, tem de sair de casa com uma semana de antecedência.

Enquanto o almoço não fica pronto (Sonia Rosa)

Enquanto o almoço não fica pronto… descreve uma manhã qualquer, que poderia ser na casa de qualquer um de nós – uma casa brasileira, com feijão na panela, samambaia na parede, vira-latas fazendo festa. A casa de uma família negra. Com poesia e argúcia, Sonia Rosa e Bruna Assis Brasil tecem um elogio ao corriqueiro. E transformam uma manhã onde parece que quase nada acontece em uma manhã que é, na verdade, uma aventura pelo universo da ternura e da exuberância que pulsa no espaço doméstico. Aventura tecida no espaço da literatura negro-afetiva, que tem marcado a longa da trajetória de Sonia Rosa pela literatura infantil. Com isso, autora e ilustradora valorizam os traços e cores da cultura popular brasileira, enraizada nos lares que, país afora, viram uma festa “enquanto o almoço não fica pronto”. Com seus versos delicados e suas ilustrações vibrantes – que, não à toa, brincam com a ideia de colagens -, este lançamento da Zit Editora convida as crianças a olharem com mais atenção para o prazer de uma manhã qualquer, em que se instaura a trama de afetos do dia a dia.

Os olhos do Jaguar (Yamã Yaguarê)

No povo Maraguá, as histórias são contadas para as crianças pelo malylis, os pajés, dentro da mirixawaruka, a casa de conselho. O escritor Yaguarê Yamã traz para você uma desas histórias, utilizando palavras maraguá e apresentando um pouco de sua cultura. As ilustrações de Rpsinha completam a narrativa, com muitas cores e riquezas.

A mala maluca  (Ellen de Paula Moreira Abreu)

A mala maluca da vovó Zenilda retrata as ‘relembranças’, se assim posso dizer, da convivência gostosa com minha querida mãezinha, Zenilda Lúcia. Uma Vovó fora do padrão que busca, através da memória afetiva, resgatar com os netos momentos felizes de sua infância.

A ovelha rosa da Dona Rosa (Donaldo Buchweitz)

Somos todos importantes e todos nós temos características próprias que precisam ser respeitadas. Este livro nos estimula a viver em harmonia com todas as pessoas, independente das diferenças.

Com que roupa irei para a festa do Rei? (Tino Freitas)

O conto de fadas “A roupa nova do rei” serviu de inspiração para Tino Freitas contar nesse livro, em versos, uma história sobre animais e reis de todos os tipos (até mesmo do rock e do futebol…). Anunciada a festa, os bichos súditos correm para encomendar no alfaiate a mais bela vestimenta para o baile que o rei dará. Mas a sabedoria do jabuti é que vai dar um baile nas estratégias dos outros bichos. Um texto divertido e cheio de referências culturais, que ganhou as belíssimas ilustrações de Ionit Zilberman, é o que aguarda os leitores desse livro.

A visita (Antje Damm)

lise é uma mulher muito medrosa. Tem medo de aranha, medo de gente e até medo de árvore. Por isso vive sozinha e sozinha pretende ficar. Mas, quando menos espera, um aviãozinho de papel entra por uma janela, atrapalhando sua paz diária. No dia seguinte, certa visita bate em sua porta. E Elise não sabe o que fazer! Será que ela deve receber um estranho – e abrir um espaço como esse em sua vida? Ou deve ignorar e manter tudo da mesma forma? Nesta narrativa, fica claro como, às vezes, basta abrir uma porta para que grandes transformações aconteçam em nossas vidas.

Quem é que tem medo? (Ruth Rocha)

Todo mundo tem medo – e isso pode ser até bom. O que a gente não precisa é ter medo das coisas que não existem. Nos livros desta série, você vai conversar com Ruth Rocha sobre seus medos… E descobrir outros que nem imaginava que existiam. E, principalmente, vai aprender que o humor é a melhor maneira de enfrentá-los!

Pedro vira porco-espinho (Janaina Tokitaka)

Que tal discutir com as crianças de onde vêm as emoções? Do que se alimenta a raiva? Por que estamos calmos e de repente – pum – não estamos mais? A autora Janaina Tokitaka conta a história de Pedro, um menino comum que vai levando a vida em suas rotinas de criança. Porém, quando uma dessas coisas não acontece como ele espera, Pedro vira porco-espinho. Com uma metáfora sutil e divertida sobre as transformações do humor e as sensações que experimentamos na vida – que muitos pais podem chamar de “birra” ou “manha”, o livro convida o pequeno leitor a refletir sobre a origem dos sentimentos.

Quero colo (Stela Barbieri  e Fernando Vilela)

Como as pessoas e os animais carregam e ninam os filhos nas diversas partes do mundo? Dessa pergunta nasceu Quero colo, livro que apresenta a delicada relação entre pais e filhos com ênfase no aconchego, na proteção, no cuidado e no afeto. Povos de culturas diferentes dividem as páginas com animais diversos, demonstrando como um colinho é sempre bem-vindo, independentemente da hora, da forma ou do lugar.

Leo e a baleia (Benji Davies)

Leo e seu pai vivem em uma casa perto do mar. Todos os dias o pai de Leo sai cedo para trabalhar como pescador, e o menino passa o dia na companhia de seus gatinhos. Certa manhã, após uma forte tempestade, Leo encontra uma baleia na areia da praia e a leva para casa, pensando em ter uma companhia para ouvir suas histórias (a baleia é ótima ouvinte). Ele tenta manter a nova amiga em segredo, mas o plano não dura muito tempo, porque seu pai a encontra escondida na banheira. O gesto de Leo muda a vida dos dois, que se unem para levar a baleia de volta para o mar. Mas, a partir daí, a amizade entre pai e filho se fortalece.

O tupi que você fala (Claudio Fragata)

Guri, pipoca, saci, guaraná, abacaxi. Podemos não perceber, mas é comum falarmos tupi. As palavras de origem indígena fazem parte do nosso cotidiano e com O tupi que você fala as crianças descobrirão que vários alimentos, animais e plantas têm nomes dados pelos índios. Claudio Fragata revela de forma divertida que todos temos um pouco em comum com os primeiros habitantes do nosso país. As ilustrações de Maurício Negro complementam o texto, de forma que as palavras desconhecidas possam ser apresentadas aos pequenos leitores. O tupi que você fala mostra às crianças que nosso português traz influências de outras culturas e aguça a curiosidade dos pequenos a descobrir a origem das palavras.


Confira agora as obras disponíveis no formato Braille Digital:

Na Terra das Onças (Luciana Pimentel Goes)

Daniel e Fernando viajam para o Araguaia, região de grandes árvores, macacos, araras de penas coloridas… e onças! Onças que andam sempre por perto, rondando a estrada e a fazenda. E atrás dos bichos, um mateiro, o Zé-Onça, caçador cheio de histórias para contar…

O Quilombo do Encantado (Marcos Mairton)

Conto cuja trama gira em torno da vida de Antônio Carpinteiro, que nasceu escravo, mas, por causa de um desentendimento com um capataz, teve que se refugiar na floresta, onde descobriu a liberdade. Como cenário dos acontecimentos, o Forte de São Sebastião, no início da ocupação portuguesa do que viria a ser o Estado do Ceará, e a imensidão das terras brasileiras, já naquela época ocupadas por uma grande diversidade de povos, tais como tupinambás, tabajaras, potiguaras, tremembés, portugueses, africanos, holandeses e muitos mestiços. Com ilustrações de Jabson Rodrigues.

Palavras Invisíveis (Luis Fernando Veríssimo e outros)

Obra com textos inéditos dos principais nomes da literatura brasileira atual publicados primeiramente em braille. Luis Fernando Veríssimo, Lya Luft, Eliane Brum, Ivan Martins, Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Tati Bernardi, Carlos de Britto e Mello, Antonio Prata e Estevão Azevedo foram os autores convidados que escreveram textos para a iniciativa a partir do tema “Tudo aquilo que não se pode ver”.

Cuidado – Garoto Apaixonado (Toni Brandão)

Ser jovem e ter onze anos não é fácil, principalmente quando alguem salva sua vida e cobra um sentimento de amizade e lealdade que o obriga a renunciar ao seu primeiro amor.

De conto em conto (Lygia Fagundes e diversos autores)

Histórias pequenas no tamanho, mas enormes na emoção. Assim são os contos deste livro. São doze preciosidades de diferentes autores que vão lhe revelar todo tipo de sentimento; do riso frouxo até a tristeza mais doída. Os autores dos contos deste livro são – António de Alcântara Machado, Artur Azevedo, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Ivan Angelo, Lima Barreto, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Marcos Rey, Pedro Bandeira e Wander Piroli.

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Conheça abaixo as obras disponíveis no formato Livro Falado:

O príncipe medroso e outros contos africanos (Anna Soler-Pont)

Na África, desde sempre os contos e as lendas passaram de geração a geração, ao longo dos séculos, sem serem escritos. Os griots (espécie de músico e poeta da África Ocidental, que conserva e transmite a memória oral) os contavam, os pais e os avós decoravam-nos e continuavam a transmiti-los aos mais jovens. Ainda hoje, como diz Anna Soler-Pont na apresentação do livro, “contar contos nas praças dos povoados, nos pátios das casas ou embaixo de uma árvore numa escola rural ainda é uma atividade comum em muitos rincões do continente africano. E os contos continuam muito vivos e mutantes. A mesma história pode ter muitas versões, dependendo de onde é contada e de quem a conta!”. Esta coletânea reúne algumas histórias contadas em vários países, da África subsaariana até o sul do continente. Entre elas há desde as mais conhecidas – como fábulas de animais e mitos de origem – até as mais desconhecidas – como as de princesas e príncipes, entre estes o conto que dá título ao livro. O príncipe medroso e outros contos africanos traz ainda um mapa da África e um glossário com o significado dos termos africanos que aparecem destacados no texto.

O homem de giz (C. J. Tudor)

Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. Mas um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes. Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás. Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados.

Volta ao mundo dos contos nas asas de um pássaro (Catherine Gendrin)

O livro traz vinte pequenos contos de diversas partes do mundo (China, Rússia, Índia, África, Vietnã, Espanha), que retratam as diferentes culturas dos cinco continentes. Por meio de histórias que misturam animais que falam, seres encantados e magia, essas comunidades perpetuavam sua sabedoria inventando contos e casos memoráveis. Conservadas pela tradição oral, essas várias formas de linguagem continham o valioso tesouro dos conhecimentos resultantes do modo de vida e de organização de um povo.

Sangue, Ossos e Pedacinhos (Nick Arnold)

O que se passa dentro do corpo humano? O que acontece quando um furúnculo estoura? Estes e muitos outros fatos científicos estão neste livro bem humorado.

Na minha cadeira ou na tua? (Juliana Carvalho)

Aos dezenove anos, uma doença colocou uma cadeira de rodas no caminho de Juliana Carvalho. Sem esconder os momentos dolorosos e a vontade de desistir, este relato autobiográfico extrai humor e esperança de situações difíceis e expõe a mistura de tragédia e comédia que caracterizam a sua – e a nossa – complexa condição humana.

Os orixás sob o céu do Brasil (Marion Villas Boas)

Iemanjá e Oxalá são orixás que muita gente conhecede nome, mas a maioria nem imagina a história interessanteque eles têm. Neste livro, além de contar a lenda dessese de muitos outros orixás, Marion Villas Boas conversade perto com o leitor. Ela conta como pessoas vindas dediferentes regiões da África chegaram ao Brasil e se unirampelo culto aos orixás, explicando a origem do candomblée mostrando sua riqueza.

O Caminho de casa (Yaa Gyasi)

Yaa Gyasi tornou-se um dos nomes mais comentados na cena literária norte-americana em 2016. Seu romance de estreia, O caminho de casa, recebeu resenhas dos mais importantes jornais e revistas do país, alcançou a disputada lista dos mais vendidos do The New York Times e foi incluído na prestigiosa lista dos 100 livros notáveis do ano do mesmo jornal. Com uma narrativa poderosa e envolvente que começa no século XVIII, numa tribo africana, e vai até os Estados Unidos dos dias de hoje, Yaa mostra as consequências do comércio de escravos dos dois lados do Atlântico ao acompanhar a trajetória de duas meias-irmãs e das gerações seguintes dessa linhagem separada pela escravidão. Effia e Esi, irmãs que não se conhecem, nascem em duas aldeias tribais diferentes de Gana. Effia, a moça mais bonita do lugar, é vendida pelos pais para um colonizador inglês chamado James, e viverá com conforto nas salas palacianas do Castelo de Cape Coast. Quey, seu filho mestiço, será enviado para estudar na Inglaterra antes de voltar à Costa do Ouro para servir como administrador do Império. Mas sua irmã Esi terá outra sorte: encarcerada abaixo dos aposentos de Effia, no calabouço das mulheres do castelo, ela logo será embarcada com destino à América, onde sera vendida como escrava. Uma concisa e ambiciosa saga familiar que cobre sete gerações de uma família partida, acompanhando numa narrativa ágil a vida dos descendentes dessas duas irmãs, os que ficaram na África e os que se tornaram afro-americanos. Percorrendo desde as guerras tribais em Gana até a escravidão e a Guerra Civil nos Estados Unidos, passando pelo trabalho de prisioneiros nas minas de carvão e a grande migração afro-americana, das fazendas do Mississípi às ruas do Harlem no século XX, Yaa Gyasi compôs uma obra-prima panorâmica, que permite uma compreensão visceral dos horrores da escravidão e toda a carga emocional acumulada na vida de seus descendentes, nos relacionamentos entre pais e filhos, maridos e esposas.

O conto da aia (Margaret Eleanor Atwood)

udo o que as Aias usam é vermelho: como a cor do sangue, que nos define.Offred é uma aia da República de Gilead, um lugar onde as mulheres são proibidas de ler, trabalhar e manter amizades. Ela serve na casa do Comandante e de sua esposa, e sob a nova ordem social ela tem apenas um propósito: uma vez por mês, deve deitar-se de costas e rezar para que o Comandante a engravide, porque em uma época de declínio da natalidade, Offred e as outras Aias têm valor apenas se forem férteis. Mas Offred se recorda dos anos anteriores a Gilead, quando era uma mulher independente, com um emprego, uma família e um nome próprio. Hoje, suas lembranças e sua vontade de sobreviver são atos de rebeldia.Provocante, surpreendente, profético. O conto da Aia é um fenômeno mundial, já adaptado para cinema, ópera, balé e uma premiada série de TV. Nessa nova versão em graphic novel, com arte arrebatadora de Renée Nault, a aterrorizante realidade de Gilead é trazida à vida como nunca antes.

Aniversário da vovó (Maria Guida)

O livro traz os personagens mais animados da Tv: A Turma do Cocoricó. Em “Aniversário da Vovó”, a turma arruma a maior confusão para encontrar um presente especial para a vovó.

Cuca, a bruxa do capoeirão (Monteiro Lobato)

Em ‘Cuca, a Bruxa do Capoeirão’, da coleção Meu Livrinho Sítio do Picapau Amarelo, conta-se a história da personagem Cuca, uma bruxa malvada e vaidosa, que mora em uma caverna e lança bruxarias em quem cruza seu caminho.

Esta é Sílvia (Jeanne Willis)

Sílvia se diverte, canta, cavalga, nada. Às vezes ela se zanga ou fica triste. Ela é boazinha, mas pode ser malcriada. Na verdade, Sílvia não é diferente de qualquer outra criança…Tony Ross e Jeanne Willis ficaram famosos por suas produções descontraídas e alegres. Neste livro, eles voltaram suas atenções a um tema que nos faz repensar nossa vida e nossos valores.

O perfume da folha de chá (Dinah Jefferies)

Um homem atormentado por seu passado. Uma mulher diante da escolha mais terrível de sua vida. Em 1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se encontrar com seu marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chás mais prósperas do império. Mas ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros. Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos.Ao descobrir que está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver sua família desfeita.

Ainda sou eu (Jojo Moyes)

Sequência dos romances Como eu era antes de você e Depois de você, que arrebataram o coração de milhares de fãs, Ainda sou eu conta, pela perspectiva delicada e bem-humorada de Lou Clark, uma história comovente sobre escolhas, lealdade e esperança.Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik – Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos. Lou está determinada a extrair o máximo dessa experiência, por isso se lança no trabalho e, antes que perceba, está inserida na alta sociedade nova-iorquina, onde conhece Joshua Ryan, um homem que traz consigo um sopro do passado de Lou.Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido?

Almas Gêmeas (Nicholas Sparks)

Hope Anderson está numa encruzilhada. Aos 36 anos, namora o mesmo homem há seis, mas não tem perspectivas de casamento. Quando seu pai é diagnosticado com uma grave doença degenerativa, ela resolve passar uma semana na casa de praia da família, na Carolina do Norte, para pensar nas difíceis decisões que precisa tomar em relação ao próprio futuro.Tru Walls nasceu numa família rica no Zimbábue. Nunca esteve nos Estados Unidos, até receber uma carta de um homem que diz ser seu pai biológico, convidando-o a encontrá-lo numa casa de praia na Carolina do Norte. Intrigado, ele aceita e faz a viagem.Quando os dois estranhos se cruzam na praia, nasce entre eles uma ligação eletrizante e imediata. Nos dias que se seguem, os sentimentos que desenvolvem um pelo outro os obrigam a fazer escolhas que colocam à prova suas prioridades e reais chances de felicidad

Te dou a lua amanhã – fantasia biográfica sobre Mário de Andrade (Jorge Miguel Marinho)

A imagem de Mário de Andrade começou a sumir de todos os retratos e documentos onde ela aparecia. Tatiana, estudante às voltas com a tarefa de compor um perfil do célebre modernista, está encafifada. Macunaíma e mais cinco personagens do próprio Mário tomam corpo, ganham independência e saem em busca de seu criador para tomar satisfação do que está ocorrendo

Flavia de Luce e o Mistério da Torta (Alan Bradley)

Flavia de Luce é uma garota de 11 anos, que vive numa belíssima mansão em estilo vitoriano, na Inglaterra da década de 1950, com sua excêntrica família. Após a morte misteriosa de sua mãe, ela encontra diversão em um antigo laboratório de química construído por seus antepassados. Logo, ela se torna uma especialista em venenos e uma investigadora dos estranhos crimes que acontecem ao seu redor.

A correspondência de Fradique Mendes (Eça de Queiroz)

Fradique Mendes, poeta culto, excêntrico e viajado, foi personagem inventada por um grupo de intelectuais ao qual pertencia Eça de Queirós, considerado o maior escritor do realismo português. Nesta obra, tem-se a ilusão de que Fradique realmente existiu: sua biografia se entrelaça com figuras e eventos históricos — como o escritor Victor Hugo e a unificação da Itália —, e parte de suas cartas encontra-se aqui publicada. Ao longo de suas aventuras, acompanhamos os eventos do final do século XIX com a perspectiva crítica característica de Eça.

A volta por cima (Darcy Ribeiro)

A bela Gilmara sofre por nunca ter se encaixado nos padrões impostos pela ditadura do corpo. “A volta por cima” é mais do que apenas um livro sobre obesidade ― é também um relato corajoso sobre o desrespeito às diferenças.

Os Segredos de Taquara-Póca (Francisco Marins)

Três garotos, Dudu, Tico-Tico e Tiãozinho, à procura do burrinho Maracujá, afastam-se do sítio onde moram e encontram na mata de Taquara-Póca, a folclórica figura do Curupira. Os garotos aprendem muito com o protetor das matas sobre a floresta, sua importância, suas árvores, seus animais protegidos por Anhangá e sobre a enorme destruição causada pelas queimadas.

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Conheça abaixo as obras disponíveis no formato Digital Acessível:

O maravilhoso bistrô francês (Nina George)

Mais uma obra-prima da autora do best-seller A livraria mágica de ParisO maravilhoso bistrô francês conta a história de Marianne Messmann, uma mulher que está presa num casamento sem amor e não vê a hora de pôr um fim em tudo. Durante uma viagem a Paris, ela sobe na Pont Neuf e se joga no Sena, mas é salva do afogamento por um passante. Em seguida, é levada para o hospital e lá vê um azulejo pintado com a linda paisagem de uma cidade portuária da Bretanha. Inspirada pela pintura, ela decide embarcar em sua derradeira aventura.Ao chegar à Bretanha, Marianne entra num restaurante chamado Ar Mor (o mar) e é arrebatada por um novo e encantador modo de viver. Lá ela conhece Yann, o belo pintor, Geneviève, a enérgica dona do restaurante, Jean-Rémy, o chef perdido de amor, e várias outras pessoas que abrem os olhos dela para novas possibilidades.Entre refeições, músicas e risos, Marianne descobre uma nova versão de si mesma – apaixonada, despreocupada e forte. Porém, de repente, seu passado chega para confrontá-la. E, quando isso acontece, ela precisa decidir entre voltar para sua vida antiga ou abandoná-la de vez em nome de um futuro promissor e empolgante. O maravilhoso bistrô francês é uma jornada dos sentidos, com refeições suculentas e paisagens estonteantes. Uma história recheada de poesia, beleza, sensibilidade, romance, erotismo e segundas chances, que nos mostra que não existe idade para recomeçar e ser feliz.

O homem mais rico da Babilônia (George S. Clason)

Baseado nos famosos princípios babilônicos, O homem mais rico da Babilônia é considerado uma das maiores e mais inspiradoras obras sobre planejamento financeiro já escritas. Aclamado por milhões de leitores, o livro de George S. Clason se utiliza de parábolas e de uma linguagem simples e envolvente para apresentar lições sobre como economizar, investir, resolver problemas financeiros e manejar suas finanças pessoais.  Aprenda com esse aclamado clássico moderno a manter seu dinheiro e, até mesmo, multiplicá-lo.

Pequeno Manual Antirracista (Djamila Ribeiro)

Dez lições breves para entender as origens do racismo e como combatê-lo. Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em dez capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos. Cover design or artwork by Nunes, Alceu Chiesorin

Vozes no parque (Anthony Browne)

Um mesmo passeio no parque contado por quatro vozes diferentes oferecendo ao leitor perspectivas muito diversas e dando a uma história simples uma profundidade fascinante. Um convite para nos colocarmos no lugar do outro, para ampliarmos nosso horizonte e para pensarmos sobre algumas questões como o isolamento, a amizade e as coisas estranhas em meio ao familiar – temas que são sempre caros ao autor. As ilustrações de Vozes no parque são expressivas e provocadoras, revelando sempre algo novo numa segunda olhada, ou terceira…

A alma perdida (Olga Tókarczuk  e Joanna Concejo)

Era uma vez um homem que trabalhava muito e quase não prestava atenção no tempo que passava diante de seus olhos. Não que sua vida fosse ruim. Ele apenas sentia que tudo ao seu redor estava plano, como se estivesse se movendo na folha de um caderno de matemática inteiramente coberta por quadradinhos iguais e onipresentes. Esta é uma história que leva o leitor a buscar a si mesmo, conduzindo-o a um desenlace maravilhoso e inesperado, como só os grandes contos de fadas são capazes de fazer. Uma história que se abre para o futuro ― sem respostas, mas com inúmeras e fascinantes perguntas destinadas a todas as idades.

Kurumi Guaré no Coração da Amazônia (Yaguarê Yamã)

À beira do paraná do Urariá, o pequeno Yaguarê Yamã aprende a viver em contato com a natureza exuberante, intocada, preservada. Singra lagos e ygarapés sob as copas da mata alagada, escapa de bichos nos ygapós, percebe os espíritos da floresta, vê homens lutando com animais gigantescos.As histórias que ouve dão medo na hora de dormir, mas o kurumi segue as tradições de seu povo, enfrenta o ritual da tukãdera e vai crescendo em tamanho e sabedoria.

Poesia que transforma (Braúlio Bessa)

Esse livro é uma homenagem à poesia e a tudo o que ela é capaz de proporcionar. Com mais de 30 de seus emocionantes poemas, alguns deles inéditos, Bráulio Bessa nos conta um pouco das histórias do menino de Alto Santo, no interior do Ceará, que se tornou poeta e ativista cultural. Desde o primeiro encontro com a obra de Patativa do Assaré, aos 14 anos, até a fama na televisão, ele mostra como a poesia transformou sua vida.  Com ilustrações do artista baiano Elano Passos, o livro traz ainda depoimentos de fãs de todos os cantos do Brasil, revelando como as palavras de Bráulio são capazes de inspirar pequenas e grandes mudanças.

Mentirosos (E. Lockhart)

Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado. Mas talvez isso seja mentira. Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão em sua ilha particular. Cadence – neta primogênita e principal herdeira -, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado entirosos. Durante o verão de seus quinze anos, as férias idílicas de Cadence são interrompidas quando a garota sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido… até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.

Todo Dia (David Levithan)

Todo dia sou uma pessoa diferente. Eu sou eu, sei que sou. Mas também sou outra pessoa. Sempre foi assim. Toda manhã, A acorda em um corpo diferente, em uma vida diferente. Não há qualquer aviso sobre quem será ou onde estará em seguida. De menina a menino, rebelde a certinho, tímido a popular, saudável a doente; A precisa se adaptar.Ele já se acostumou com isso e até criou algumas regras para si mesmo. Primeira: nunca se apegar; segunda: jamais interferir. E tudo corre bem… até que A desperta no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon.A partir desse momento, as regras pelas quais tem vivido não fazem mais sentido. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer fi car; dia após dia, todo dia. Mas como esperar que uma pessoa que sempre viveu uma vida normal possa entender a realidade de A? Ou até mesmo acreditar nela? Enquanto lutam para se reencontrar a cada 24 horas, ambos precisam enfrentar seus próprios demônios, superar suas limitações e redefinir suas prioridades. Rhiannon conseguirá ficar com alguém que muda a cada dia? E até onde A acha justo (ou ético) interferir nas vidas de quem habita? Mas, principalmente, o amor pode mesmo vencer qualquer barreira?

O ódio que você semeia (Angie Thomas)

Um livro contra o racismo em tempos tão cruéis e extremos. Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.Não faça movimentos bruscos.Deixe sempre as mãos à mostra.Só fale quando te perguntarem algo.Seja obediente.Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. O ódio que você semeia é um livro que não se pode ignorar.

Contos escolhidos (Luiz Silva)

Cuti habilmente sabe ficcionalizar e tocar nos temas centrais e periféricos da vida com um olhar aguçado e sensível. Seus contos nos proporcionam a experiência de ver e sentir de perto o outro, as dores, os sonhos, as paixões, os desejos, as saudades, o essencial que lhe move e anima, como se entrássemos nas casas, ou debruçássemos sobre as janelas, olhássemos pelas frestas do portão ou ouvíssemos as conversas que acontecem na mesa ao lado no bar e pudéssemos chegar aos personagens e nas micro relações impactadas pelas grandes estruturas sociais que segregam e apartam, moldando destinos.

O blogueiro bruxo das redes sobrenaturais (Fábio Kabral)

Cês viram o vídeo novo do Joselito Abimbola? Filho de Logun Edé! Roupas purpurinadas! Superpoderes digitais! O sonho dele é ser omaior blogueiro das redes sobrenaturais de Ketu Três! Bafo! Ketu Três é o lar dos filhos dos Orixás, a metrópole dos arranha-céus,carros voadores, sacerdotisas-empresárias e tecnologias movidas a fantasmas. Cês viram a postagem do Joselito Abimbola? Grito! Os influenciadores são guerreiros valorosos, que se enfrentam em combates mortais nas caixas de comentários para, assim, decidir o futuro da humanidade! Não sei lidar! Se for problematizado, já era, é cancelado e vira um espírito maligno da rede! Berro! Um monte de espíritos malignos despejando substâncias tóxicas nos comentários acaba virando um problema sanitário muito sério, e aí o caçador João Arolê, a cientista Jamila Olabamiji e a líder Nina Onixésão envolvidos na treta! Enquanto isso, a grande pensamentista Larissa Okikiade, a maior rival do nosso herói, prepara um textão que promete viralizar a maior polêmica de todos os tempos… Será que Joselito Abimbola vai conseguir sobreviver a tantos perigos? Ah, não se esqueçam daquele joinha pra fortalecer e, se é novo poraqui, se inscreva no canal!

Meu Menino Vadio (Luiz Fernando Vianna)

O jornalista Luiz Fernando Vianna e seu filho, Henrique, são unha e carne — às vezes unha do filho na carne do pai. Henrique é autista. Pouco fala, mas algumas palavras repete à exaustão. Tem momentos de agressividade contra si mesmo e contra terceiros. Sabe ser irônico. Gosta de desenhos animados e de mergulhar no mar. Como todo adolescente, tem suas curiosidades e seus impulsos, só que sem grande cerimônia. Luiz Fernando decifra os sons que ele emite, seus desejos imediatos e muitos de seus silêncios, no entanto não tem como alcançar o que o filho sente lá no fundo do fundo. Há quem diga que ter um filho com deficiência é uma benção. Luiz Fernando Vianna discorda. Se fosse mesmo um presente, antes de receber ele diria: “Ah, não precisava.” Com toda a franqueza e um pouco de música, o autor conta a sua experiência, cheia de altos e baixos, momentos de ternura e também de desespero ao lado do seu menino vadio.

A casa de papel (Carlos Maria Dominguez)

Na primavera de 1998, Bluma Lennon, uma professora de Cambridge, está lendo um livro de poemas de Emily Dickinson quando é atropelada. Após a sua morte, um colega e ex-amante recebe um exemplar de A linha da sombra, de Joseph Conrad, em que Bluma escrevera uma misteriosa dedicatória e que lhe era agora devolvido. Intrigado, ele parte numa busca que o leva a Buenos Aires com o objetivo de procurar pistas sobre a identidade e o destino de um obscuro, mas dedicado bibliófilo e a sua intrigante ligação com Bluma. “A Casa de Papel” é uma fábula sedutora sobre o amor desmesurado pelas bibliotecas e pela literatura. Uma envolvente intriga policial e metafísica que envolve o leitor numa viagem de descoberta e deslumbramento perante os estranhos vínculos entre a realidade e a ficção. Os livros mudam o destino das pessoas: Demian, de Hermann Hesse, apresentou o hinduísmo a milhares de jovens; Hemingway incutiu em muitos o seu famoso espírito aventureiro; os intrépidos mosqueteiros de Dumas abalaram as vidas emocionais de um sem- número de leitores; muitos outros foram arrancados às malhas do suicídio por um vulgar livro de cozinha. Bluma Lennon foi uma das vítimas da Literatura.

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